Mbenguelene Solar Island

Projeto Solar apoiado pelo A2E Fund da EDP, em parceria com a LIPOR e Cooperativa Repensar

A Educafrica ganhou uma candidatura do A2E Fund, que permitirá desenvolver a ilha de Mbenguelene, em Moçambique, e apoiar a sua comunidade. 

Beneficiários: 500 diretos e 800 indiretos

Potência instalada: 10,38 kWp

Resultados esperados:

  • melhorar as condições de vida de 160 famílias
  • iluminar com energia solar 2 edifícios, a escola local com 80 crianças e a casa dos professores
  • dar acesso a água aos seus 500 habitantes locais, com a colocação de bombas de água a energia solar nos 3 poços da ilha
  • melhorar os níveis de literacia, nomeadamente dos adultos
  • formar 40 pessoas em empreededorismo social, manutenção de equipamentos solares, agrofloresta e agricultura sintrópica 
  • melhorar as hortas comunitárias e aumentar a sua produção, especialmente na época seca, através de rega gota-a-gota 
  • melhorar os níveis de isolamento social da ilha, através da colocação de 100 postes de iluminação pública, incluindo no campo de jogos comunitário

África 2Eco

Projeto de Economia Circular e Economia Social, apoiado pela LIPOR

O projeto África 2Eco tem por objetivos a valorização dos resíduos urbanos, encarando os como recursos, dotando as comunidades de um Laboratório de Resíduos que permita transformar plástico e vidro. Simultaneamente, promove a Economia Social e a Economia Circular através da criação de novos produtos potenciadores de meios de subsistência e de criação de emprego. As ações com as escolas são fundamentais para a sensibilização da comunidade, com especial atenção para as escolas locais, através da formação de "pequenos agentes ambientais".

Até ao momento, foram montados laboratórios de resíduos em São Tomé e em Moçambique, que transformaram cerca de 12 toneladas de plástico em 4 anos.

A Educafrica tem, igualmente, um laboratório em Portugal onde realiza as experiências necessárias com os plásticos e produz as peças para a Exposição África 2Eco.

Assista ao vídeo do projeto AQUI.

Gota de Luz

Projeto apoiado pelo Grupo SuperBock e LIPOR

O projeto Uma Gota de Luz surgiu em 2014 da necessidade de iluminar as casas na Guiné-Bissau sem recurso a qualquer ligação por fio elétrico. Devido às condições atmosféricas, ao calor intenso e à grande incidência solar durante todo o dia, as construções são, na sua maioria, fechadas, sem janelas ou com poucas aberturas para não entrar calor. Como consequência, dentro das habitações a luz direta é inexistente, o que as torna muito escuras e propícias a acidentes domésticos, como as queimaduras durante a confeção de refeições nas fogueiras.

O projeto Uma Gota de Luz visa reutilizar garrafas de água para a construção de lâmpadas solares. A difusão da radiação solar através da garrafa de água possibilita iluminar a habitação durante o dia. Verificamos no terreno que a difusão da radiação solar pela garrafa equivale a uma lâmpada de cerca de 40W de potência. Este sistema permite que não sejam utilizadas lâmpadas de querosene ou tochas durante o dia na habitação, diminuindo o nível de monóxido de carbono dentro das habitações e que são a causa de doenças respiratórias. Permite, igualmente, prevenir acidentes domésticos como incêndios ou queimaduras.

Este projeto está implementado em várias tabancas (aldeias) na Guiné-Bissau, que abrangem uma população de cerca de 80.000 pessoas. Foram ministradas formações a líderes locais para a sua implementação e replicação.

Assista ao vídeo do projeto AQUI.

Escola de Madina Djan

Depois de uma missão à região, onde foram dadas consultas no centro de saúde, foi realizado o levantamento de necessidades da região.

Em 2019 iniciámos um processo de construção de uma escola em Madina Djan, no leste da Guiné-Bissau, para 300 crianças. 

A pandemia travou esse projeto, mas não deixámos de o sonhar. O sonho foi retomado e esperamos concretizá-lo com a ajuda de todos!

Tabanca Solar

Projeto solar desenvolvido com escolas, com o apoio da LIPOR e Grupo SuperBock

O projeto Tabanca Solar consiste em um conjunto de soluções energéticas limpas, desenvolvidas por escolas em Portugal, em projetos interdisciplinares coordenados com os nossos voluntários, e implementadas em comunidades em desenvolvimento em África. Soluções implementadas:

Forno Solar

O forno solar surge da necessidade de, por um lado, evitar os acidentes domésticos a as queimaduras graves causados pela utilização de fogo e panelas no chão das habitações e na rua, mas também para evitar o abate diário de árvores, cuja madeira é utilizada para a confeção de refeições.

O forno solar foi concebido por formandos, formadores e voluntários da Educafrica, é feito com materiais que se encontram em qualquer local. Atingem temperaturas elevadas e confeccionam uma refeição para uma família de 4/5 pessoas em cerca de 2 horas. Foi dada formação aos habitantes locais para a sua construção e manutenção.


Sistema Fotovoltaico

A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, onde 70% da população não têm acesso a eletricidades. Da parceria com o CICCOPN surge um modelo de sistema fotovoltaico, concebido por formandos dos Palop daquela instituição e totalmente adaptado às condições e características dos países africanos. Este sistema permite iluminar centros de saúde e escolas, permitindo a assistência às populações durante a noite e a domicílios, dada a portabilidade do sistema, e que os adultos possam ser alfabetizados à noite após a jornada de trabalho. 

Foram instaladas sistemas fotovoltaicos nas tabancas de Cabedu, Geba, Djufunco, Elalab e Cubompor, que abrangem na sua globalidade uma população de cerca de 20.000 pessoas que possuem agora acesso a eletricidade através do sistema fotovoltaico desenvolvido à medida das suas reais necessidades.

Desidratador solar

Nas missões a África verificamos que existe uma grande quantidade de frutos e legumes de época, como a  manga e a banana. No entanto, dada a escassez de eletricidade e meios e conservação alimentar, estes produtos deterioram-se rapidamente, ficando a população sem provisões para parte do ano. Para combater o desperdício alimentar, iniciamos um novo projeto transdisciplinar, no qual a turma envolvida planeou e construiu um Desidratador solar, que permite a secagem e conservação de frutos e legumes sem perder as suas qualidades e valores proteicos. Estes produtos desidratados permitem uma armazenagem por um período de cerca de 2 anos, tendo as populações acesso a estes produtos durante todo o ano.

Este projeto foi implementado em Ingoré e Cubompor na Guiné-Bissau. É utilizado para desidratar os frutos e, posteriormente, são vendidos nas feiras locais. Temos vindo a dar a conhecer o Desidratador a escolas e centros de formação para que possam ser utilizados nas suas cantinas e fazer o aproveitamento das frutas que não são consumidas.

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